E agora páro o carro e uma vastidão imensa de horizontes. A estrada são duas linhas infinitas a desaparecer na aridez ao longe. Saio para o ar quente parado e o mundo suspenso a toda a volta. Subitamente, no carro, o rádio enrouquece a voz de Lucinda Williams – “I am waiting for your essence”. E é aqui que eu quero ficar - com toda esta luz, todo este silêncio. Todo este céu.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Impossibilidade

Soube hoje a medida do absoluto e do pouco que nos resta em decisão.
A evidência do tempo presente e do ausente e talvez por isso mais presente.
Do que senti e que imaginei um dia que era de sentir mas apenas talvez na imaginação.

Hoje soube da impossibilidade do imenso terminar.

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